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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vida longa aos livros impressos! Vida longa aos Sebos!


                Há quem ousa dizer que o fim dos livros está chegando. Alguns por advento dos Ipads, Kindles, similares e quetais do mundo globalizado e altamente desenvolvido tecnologicamente, embora já dissessem isso quando surgiram os e-books. Outros por conta da nova mentalidade sócio-ambiental e ecologicamente correta surgida nos últimos tempos. O fato é que simplesmente acreditam que o fim dos livros impressos está decretado.
                Será que os livros vão se tornar tão obsoletos quanto os discos de vinil quando surgiram os CDs? E as Revistas e os Jornais? Seriam também vítimas do incontrolável e devastador progresso? O mundo virtual é mesmo um lugar incrível. Talvez um dia a gente canse e se mude pra lá de vez.
                Brincadeira! Também não é preciso exagerar. E nem é questão de ser reacionário ou não. Mas é preciso ponderar. Os livros têm uma relação íntima e muito antiga com a história da humanidade. É muito estranho e paradoxal acreditar que a era da informação e do conhecimento será o palco final daqueles que durante séculos foram os principais responsáveis por simbolizar e guardar informação e conhecimento.
                Será simples sentimento de posse e materialismo? Acredito que não. Há entre os adoradores e defensores do bom e velho livro impresso, seres dos mais desprendidos e espiritualizados que se pode encontrar. Nem tampouco tem caráter retrógrado e conservador. Nada contra o avanço da tecnologia. Muito pelo contrário. Fico felicíssimo em saber que cada vez mais livrarias aderem ao comércio eletrônico, que a internet é o maior canal de vendas de livros no Brasil e que existem sites que inclusive reúnem e vendem livros de sebos e livreiros de todo o Brasil. (Veja o acervo de livros do Zé em http://www.estantevirtual.com.br/zetemtudo). É simplesmente uma questão de gosto. De prazer e de satisfação.
                Os mais ávidos vão saber do que estou falando, mas leitura pode ser também uma questão de tato e olfato. Um nariz desavisado pode perfeitamente passar despercebido pelo cheiro de um livro novíssimo ou de um livro bem velho. Um fanático por livro não. E a sensação de folhear... folhear... voltar a página e... folhear de novo? Ah!!!! É indescritível! Quase um caso de amor.
                Percepções sensoriais e extra-sensoriais à parte, o negócio é que se realmente o fim dos livros impressos está próximo, o fim dos adoradores de livros impressos está bem longe de chegar. Vida longa aos Livros impressos!!!! Vida longa aos Sebos!!!!


Zé Tem Tudo

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